"Que dias são estes? Banais! Secos! Sem vida!
Um corriso partido para o resto do tempo.
As escadas vazias sem o calor de um corpo...
O teu corpo... Um momento.
Que histórias dirão daqui a uns anos?
Vou ser vento? Tu a chuva?
A espada trespassou um coração apaixonado...
Uma espada que não era mais que uma luva.
Na vida... Na nossa vida.
E estas lágrimas pesadas, onde as levo?
Que me vão atirando ao mais fundo dos Infernos.
Onde oiço os teus gritos calados...
Um Verão que agora é Inverno.
A verdade esvaia-se entre os poros,
Mutilada pelo oruglho e pelo medo.
Para quê dizer-te que és tudo para mim?
Se sou um nada! Pequeno!"
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